sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SPAM


Abro esse post para falar dos emails que tenho recebido, principalmente de candidatos a cargos públicos. Não sou filiada a partido nenhum nem tenho preferência por qualquer deles. Em apenas um dos meu endereços recebi 35 emails de candidatos a tudo, até deputado na Bahia (e eu com isso? Eles acham que vou fazer campanha para eles aqui de São Paulo?). Só da Marta - senadora - recebi dez em 15 dias, uma das mais insistentes. Ainda acho que foi pouco. Imagino as assessorias avaliando se insistir pela internet não acaba indispondo o eleitor indeciso, no lugar de convencê-lo. Na verdade ainda não existem meios de quantificar a campanha virtual. Mas é um barato: tem candidato que pede prá gente baixar o material e distribuir. Haja convicção das propostas para isso. Outros mandam só a foto e o número, como se a gente fosse escolher candidato pelo sorriso dele.
Para não dizer que é SPAM, eles incluem lá no finalzinho em letras miúdas: você se cadastrou ou foi incluído por amigos. Ou então disfarçam a roupagem com ares jornalísticos, como um informativo.

Outros que amolam bastante são vendedores. De plano de saúde, de seguro, consórcio, baladas, assinaturas de revistas e jornais, que nunca têm link para cancelar ou se têm não funciona.

E tem aqueles que você até se cadastra, depois não consegue mais cancelar.

Quem trabalha com comunicação vive nessa angústia: como aproveitar bem o recurso da internet sem "queimar a imagem" do assessorado? Sabendo que a memória do povo é curta, como garantir que a mensagem seja assimilada e gere o feedback esperado?

Por mais que haja estudos sobre o assunto, continuo achando que é tudo precário ou chutado mesmo. Não tem como medir o alcance, muito menos o retorno, das campanhas lançadas pela internet, seja política, seja humanitária, religiosa, cidadã...

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