quinta-feira, 18 de março de 2010

A situação das formandas de jornalismo


A Fernanda, que se formou em 2007, sempre fez trabalhos de promoção, e continuou fazendo mesmo jornalista formada. Há pouco tempo soube que ela está trabalhando como ajudante de palco no programa do Ratinho/SBT.
A Flávia, que se formou junto comigo em 2009, está vendendo ovos de Páscoa. Da última vez que nos falamos ela estava fazendo matérias free-lancer para uma publicação de Guarulhos.
Dos outros colegas não tenho notícia de nenhum que esteja atuando na área.

Acredito que estariam na área de jornalismo se pudessem. Será falta de sorte ou de empenho? Ou falta talento? A Luísa também não consegue nada na área de comunicação. Na universidade fingimos que aprendemos a profissão, mas apenas de olho na aprovação. Assimilar o conteúdo não quer dizer que saberemos agir na hora da exigência profissional. Por outro lado não nos dão a oportunidade de mostrar o que aprendemos. E todo mundo sabe que conhecimento não exigido se torna esquecimento.

Nos últimos onze meses me mantive ocupada, primeiro com a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, que culminou na escolha para ser apresentado como um dos dez melhores de 2009 do curso de Comunicação Social da Uninove. O tempo enorme e recursos disponíveis que tive para dedicar ao projeto me constrangeram nesse resultado. Foi justo com os colegas que têm um emprego e foram mais exigidos, mal sobrando tempo para pensar no próprio TCC? Quando virou o ano, passei a me dedicar à construção do site da igreja. Trabalhoso, mas de novo, com tempo e recursos disponíveis, foi lançado e é mantido tranquilamente. E é minha dedicação à Pastoral da Comunicação que tem me feito sentir uma jornalista, enfim. Essa semana mesmo estou “cobrindo a pauta” da festa na capela São José, pertencente à Paróquia Nossa Senhora da Anunciação, que frequento. Vou à missa, fotografo tudo, anoto as palavras mais interessantes dos padres, depois coloco as fotos no álbum virtual com os comentários e divulgo pela internet esse trabalho. Sem esquecer que desde o começo do mês fiz a publicidade do evento por email para pessoas comuns e empresas de comunicação da região.
Se vai me servir profissionalmente ou vai apenas saciar meu ego, o futuro dirá.

terça-feira, 16 de março de 2010

Meu 46º aniversário


Meu aniversário ontem começou bem cedo, às 6h da manhã. Não quis fugir da segunda-feira. Estava garoando, tempo feio, mas a Marina tinha aula e resolvi trabalhar normal, já que ia levantar cedo mesmo. Levei uma caixa de doces de festa (sobra do aniversário do Arthur no sábado) para retribuir os inevitáveis abraços. Não é que eu não goste, pelo contrário, não perco oportunidade de dar e receber abraços. Mas a condição de aniversariante é às vezes constrangedora. Você não sabe como agradecer o carinho, se merece a atenção especial, como reagir naquele momento. Ser anfitriã e natural ao mesmo tempo é para quem tem jogo de cintura.
Foi legal, o pessoal da sala levou uma torta de limão e sucos em caixinha, com direito a toalha na mesa de reuniões. Clima de festa o expediente inteiro.
Abraços, felicitações pelo telefone, um creme de mãos da Natura. Muitos recados no Orkut, posts no Twitter.
À noite ganhei um par de tênis do Cleber, uma blusinha preta, uma tigela laranja e abraço da minha sogra e mais telefonemas de parentes.
Foi assim.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Reclamar dá resultado

Pelo menos hoje não recebi a incômoda ligação diária do Citybank. Não creio que tenha sido resultado do registro da reclamação no site Reclameaqui. Ontem procurei a Ouvidoria do Citibank. Descobri que eles só atendem clientes. Depois de ligar para três números diferentes, dois números diferentes de protocolos e de contar a mesma história várias vezes, acho que obtive sucesso. Prova que procurar respeito aos próprios direitos é válido. Eu digo isso para aqueles que se indignam com os absurdos mas ficam naquela do "não adianta reclamar". É melhor levar a fama de chata do que ficar com nariz de palhaço, pagando mico, alimentando as burrices administrativas. Se ninguém reclamar o problema vai acontecer de novo, a empresa vai abusar da paciência, porque pra ela tanto faz, se ninguém estiver achando ruim é sinal que tá tudo bem. Reclamar é preciso: jogue no Google e veja que tem mais 3.680.000 referências ao assunto.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Incompetências administrativas

Parece arrogante, mas é pura constatação. Há bem um mês, todos os dias pela manhã, a primeira ligação que recebo no serviço é do banco Citibank, procurando um tal José Henrique, pessoa que não conheço e nunca trabalhou aqui. Desde a primeira ligação informei isso aos requerentes, mas eles continuam ligando todas as manhãs. Será que o sistema deles é tão burro que não dá para fazer uma anotação que nesse telefone não tem ninguém com o nome que procuram? Que o tal forneceu um telefone errado para contato? Localizei pela internet o responsável pelas ligações, pois achei que era uma empresa de cobrança terceirizada. Mas não. O resultado foi: Banco Citibank S/A (11) 2113-9400 Avenida Francisco Matarazzo, 1400 - 3 AN São Paulo - Capital Nem sou cliente deles, mas estão me incomodando. Registrei uma ocorrência no site Reclameaqui e descobri que tem muita gente brava com o mesmo problema. Custava trabalhar direito? Depois de tantas reiterações negativas, não dá prá tirar meu número da lista automática de ligações? Não tenho razão de reclamar?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Adeus Pocketsworld


O pôr-do-sol simboliza o fim de uma etapa

Ou "Porque mudei o nome do blog".

Pocket's World foi o nome de um projeto acadêmico de último ano do curso de jornalismo. Éramos um grupo de alunos que desenvolveu vários produtos jornalísticos para as matérias de rádio, TV, internet, impresso e o nome foi pensado inicialmente para uma revista de bolsa (nem tão grande como uma semanal popular nem tão pequena que coubesse num bolso de calça jeans). Foi muito bacana e nos deu notas suficientes para encerrar o curso sem muita angústia.

Mas passou (Passamos?). Mantive a publicação até agora, mas neste quase um ano de existência, só eu e o Roberto (brigadão Miralles) nos dignamos a ler os posts. Daí eu senti que a ideia nativa estava podando-me, restringindo minhas publicações, pois Novas Mídias se revelou um tema bastante específico. Quero mais liberdade para falar de qualquer assunto e quero isso num blog pessoal. Então, "adeus Pocketsworld". Você está livre agora para quem quiser ressuscitar-te.