sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ser catequista


Desde outubro, mais ou menos, tenho me preparado para ensinar às crianças da minha paróquia as bases da religião católica apostólica romana.
Apesar de participar de pastorais há dez anos, nunca tinha me proposto ser catequista porque paciência não é meu forte, e paciência com crianças menos ainda.
A experiência de ensinar também não brilha no meu currículo, pois eu falo uma vez, não funcionou, parei. Azar. Não fico repetindo. Vou lá e faço. Ou deixo prá lá. É preciso que o outro/outra se interesse muito em aprender para que eu me empenhe em ficar ensinando.
Mas ver as crianças na igreja, dispostas a aprender, me animou a pensar em dar uma catequese bem dada, planejada, atenciosa, que lhes transmita a beleza de ser católica, como eu vejo a minha religião.
Não é servir a Deus por medo do inferno ou pela alegria da recompensa de um céu.
Quando a igreja católica nos ensina a amar Jesus, é porque ele veio ao mundo renovar a aliança de Deus com os homens, lembrando a gente que Deus é puro amor e ensinando como podemos ser agradáveis a esse Deus, que nos protege do mal que existe em toda parte, que perdoa nossos erros diários, nossas desobediências, nossas maldades.
Jesus veio revelar que todos podemos ser pessoas melhores, ensinando a amar ao próximo como a si mesmo, respeitar a natureza humana e a natureza em geral.
Podemos ser pessoas realizadas, mais completas, se entendermos que a salvação pregada por Jesus nos torna novas criaturas, capazes de compreender as atitudes das outras pessoas, sem condenar, sem querer o mal, amando e respeitando a vida.
Quando conseguirmos isso, seremos verdadeiros seguidores de Cristo, novas pessoas.
É assim que pretendo ensinar às crianças.