sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Limpando as teias de aranha
Passei o mês de agosto que nem vi, e já estamos na segunda quinzena de setembro. Reparei que minha ânsia de escrever e registrar meu cotidiano é bastante abrandada pelos posts no Twitter.
Quase todos os dias acho algo interessante para revelar por lá (@ceciliacar).
No começo de setembro completei 25 anos de casamento. Foi difícil, viu?
Eu estava no último ano de faculdade e talvez alguém tenha me dito "espera acabar a faculdade", mas não me lembro de ninguém. Eu tinha um bom emprego e estudava à noite na FAAP. Alugamos um apartamento quinze dias antes da data marcada para o casamento no civil, que foi uma semana antes do religioso. E por essa época o então noivo queria desistir. Convites já distribuídos, mobília sendo providenciada, e ele queria adiar o evento.
Fizemos o curso de noivos na Candelária e pós-graduação na igreja de Sant'Ana.
Lembro que quando resolvemos nos casar, muitos não acreditavam que daria certo. Falei pra ele: temos a obrigação de sermos felizes, pra calar a boca de meio mundo. Conquistamos essas Bodas de Prata depois de muitas diferenças apontadas, descobertas boas e ruins, brigas sim, mal-entendidos, choros, risos, duas filhas, casa própria com carro na garagem, tempestades e bonanças.
O balanço é positivo, afinal realizamos coisas boas. Viajamos, festejamos e levamos o dia a dia numa boa. As meninas estão bem, nós vamos nos recauchutando (a idade é fogo) e preparando uma festa para comemorar a Prata. Podíamos viajar juntos para marcar a data, mas preferimos (sempre) festejar com a família e amigos, investir na alegria dos abraços e sorrisos queridos.
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