segunda-feira, 16 de março de 2015

51 anos

 •Pensei em fazer o contrário de uma outra postagem. Ao invés de contar o que aconteceu em 30 dias, fazer uma contagem regressiva de cinquenta e um dias anteriores ao meu aniversário. Começaria dia 24 de janeiro. Na verdade comecei a escrever essa postagem em nove de janeiro.
•Quando completei 50 anos achei que seria muito especial e teria coisas ótimas para contar. Mas nem rolou nada. Este ano estou mais otimista e penso que será mais interessante.
•Ontem no supermercado uma pessoa me chamou de senhora. Logo depois outra me chamou de moça. Fiquei achando que estou dando impressões dúbias com meu visual.
•Apareceu um filhotinho de gato na garagem lá de casa. Deve ter umas 2-3 semanas de vida. Que fazer? Já temos uma gata semi-idosa, que se estranhou com o gatinho logo que o viu. Espalhamos fotos no Facebook na esperança que alguém adote.

☆É melhor viver dez anos a mil ou mil anos a dez?

•Incrível como a inspiração foge. Já estamos em 23 de fevereiro. O filhotinho continua em casa e já se dá bem com a semi-idosa. Levamos no veterinário, gastamos com remédio, ração e pote para água e comida. Descobrimos que é fêmea e demos o nome de Artemis, para combinar com a outra, que é Athena. Elas já estão se dando bem, brincam mais que brigam. A pequena dá um trabalhão, é arteira, corre como uma flecha pela casa, se enfia em todo cantinho e ainda não aprendeu que não pode subir na mesa da cozinha; nem que não pode comer a ração da outra. Morde e arranha todos na casa, mas trouxe a alegria de uma criança ao ambiente.

•Faltam apenas 21 dias para meu aniversário. Já decidi não fazer festa, apesar de ser num domingo. Na véspera, dia 14, já temos festa na família, aniversário do meu sobrinho Arthur, onde todos nos veremos. Acho que ficaria muito cansativo para todos uma festa no sábado e outra no domingo, sendo os mesmos convidados, então decidi que vou com o marido e as filhas almoçar fora no dia 15, e pronto.
•A festa do Arthur foi muito legal. Ficamos lá em casa todos acordados na sexta, 13, véspera da festa, ajudando a mãe dele a finalizar a retrospectiva dos seus dez anos. Ficamos na festa apenas na primeira metade, porque na paróquia Anunciação era dia de missa com o novo padre e também acolhida das crianças inscritas na catequese para esse ano.

•E hoje já é o dia seguinte do meu aniversário. Foi um domingo chuvoso e de protestos contra o governo Dilma. Fomos os quatro almoçar no Restaurante América do Shopping Center Norte. Uma experiência nova, como eu bem gosto. Recebi telefonemas e inúmeras mensagens virtuais e fiquei muito grata. Uma em especial: sobrou bolo, doces e salgados da festa do Arthur e minha irmã queria trazer tudo para a minha casa para comemorar meu aniversário. Eu declinei e ela levou tudo para a casa da minha mãe, onde montaram uma mesa, acenderam vela e cantaram parabéns para mim, devidamente gravado pelo celular e enviado pelo Whatsapp. Viva as redes sociais. Adorei a homenagem, que será guardada com muito carinho, para sempre.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ser catequista


Desde outubro, mais ou menos, tenho me preparado para ensinar às crianças da minha paróquia as bases da religião católica apostólica romana.
Apesar de participar de pastorais há dez anos, nunca tinha me proposto ser catequista porque paciência não é meu forte, e paciência com crianças menos ainda.
A experiência de ensinar também não brilha no meu currículo, pois eu falo uma vez, não funcionou, parei. Azar. Não fico repetindo. Vou lá e faço. Ou deixo prá lá. É preciso que o outro/outra se interesse muito em aprender para que eu me empenhe em ficar ensinando.
Mas ver as crianças na igreja, dispostas a aprender, me animou a pensar em dar uma catequese bem dada, planejada, atenciosa, que lhes transmita a beleza de ser católica, como eu vejo a minha religião.
Não é servir a Deus por medo do inferno ou pela alegria da recompensa de um céu.
Quando a igreja católica nos ensina a amar Jesus, é porque ele veio ao mundo renovar a aliança de Deus com os homens, lembrando a gente que Deus é puro amor e ensinando como podemos ser agradáveis a esse Deus, que nos protege do mal que existe em toda parte, que perdoa nossos erros diários, nossas desobediências, nossas maldades.
Jesus veio revelar que todos podemos ser pessoas melhores, ensinando a amar ao próximo como a si mesmo, respeitar a natureza humana e a natureza em geral.
Podemos ser pessoas realizadas, mais completas, se entendermos que a salvação pregada por Jesus nos torna novas criaturas, capazes de compreender as atitudes das outras pessoas, sem condenar, sem querer o mal, amando e respeitando a vida.
Quando conseguirmos isso, seremos verdadeiros seguidores de Cristo, novas pessoas.
É assim que pretendo ensinar às crianças.