terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Música fantasma

Não foi nada em vão Não foi nada sem querer E é por isso irmão Está difícil de esquecer A marca ficou, ficou, bem marcada A vida virou, virou, mal tratada Ao passar dos anos eu sem sentir, fui gostar Sem perceber que já havia outro, em em lugar Não foi nada em vão Não foi nada sem querer E é por isso irmão, por isso Está difícil de esquecer

Tinha aqui prá mim que essa música é cantada por Tim Maia e se chama "Está difícil de esquecer". Mas nem São Google localiza ela. Na internet nenhum arquivo registra essa letra. Pelo menos não assim, como eu me lembro. Sempre que ouço Tim Maia, logo me vem essa na cabeça, do final dos anos 70, talvez começo da década de 80. E tenho procurado a gravação por anos. Tão difícil que às vezes pensava que Tim Maia nunca gravou, pode ter sido alguma passagem de som, uma brincadeira nos microfones, já que ele era exigente nessa área. Ou podia ser tradução de alguma música em inglês do tempo da doutrina Cultura Racional. Sei lá. Eis que para continuar esse post, fui parar na Wikipédia e achei a faixa listada no disco Tim Maia (volume 8) .É um álbum de estúdio e foi lançado em 1980 em LP e CD. Acho que preciso iniciar uma campanha para quem tiver esse disco disponibilizar na internet. Essa música não pode morrer. A letra é do próprio Tim Maia, a canção é a cara dele. Tantas faixas ele regravou, algumas várias vezes... Puxa, que saudade de ouvir a original e atualizar essa lembrança na minha cabeça. Alguém aí tem esse disco?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Lembrando da faculdade


Com a constante inovação na área dos equipamentos digitais, as pessoas não acompanham as novidades com a velocidade com que são lançadas. O impacto da tecnologia na sociedade faz proliferar a convergência de utilidades incluídas em cada novo aparelho, que rapidamente viram objetos de desejo e também rapidamente são substituídos.

Em cada sala de espera do nosso cotidiano um aparelho de transmissão está ligado para distrair-nos ou informar-nos. A TV está nos aparelhos de telefone móveis e nos computadores, em qualquer lugar que estejam.

Assistimos diariamente o nascimento de novos meios de comunicação, com conteúdos experimentais ou conveniados com mídias já consagradas.

O conteúdo da programação televisiva já está disponível numa tela acoplada ao caixa do supermercado, nos corredores dessas lojas. É possível assistir uma programação própria produzida especialmente para ser veiculada durante as viagens do Metrô e em algumas linhas de ônibus.

O texto acima fez parte do memorial descritivo de um programa novo, fruto de um trabalho em grupo apresentado no meu 7º semestre de jornalismo, para o professor João Luis Gago Batista na matéria Produtos Jornalísticos (2009 na Uninove). A ideia era fazer um programa mais ou menos assim:Criar um novo meio de divulgação e publicação de matérias, lançamentos, fotos, eventos e outras atividades ligadas ao uso de novas mídias. Aproveitar a grande demanda de produtos de informática e inserir o programa como mais uma opção de informação selecionada, popularizando a perspectiva tecnológica como a situação do presente e não mais de um futuro inacessível e distante.

O programa Pocket’s World tem matérias focadas no lançamento de novas formas de comunicação e suas variações.
O Pocket’s World foca tanto a informação oral quanto visual, e preza também pela publicidade, indicação de links, sites e livros, falando diretamente ao público que quer aprender mais sobre as novas mídias e suas possibilidades, atualizar seus conhecimentos sobre informática, conhecer exemplos práticos, dicas, orientações objetivas e indicação de ferramentas e soluções modernas de comunicação.

O programa piloto Pocket’s World tem três blocos de sete minutos, intercalados por campanhas de interesse público com duração de 15 segundos. O tempo é utilizado de forma que o telespectador mantenha interesse no programa, sem perder a noção do assunto com entrevistas longas. Serão inseridas duas passagens com entrevistas pré-gravadas sobre o tema do programa.

Éramos cinco: eu, Murilo, Wander, Willians e Lucas. Fizemos muita coisa juntos na faculdade. O programa mesmo não saiu do papel. O professor não gostou de nada. Mas foi legal sonhar com a possibilidade de produzir algo a partir do zero, parecia mesmo que seria um sucesso.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

24 toques para ser feliz

Tem uns emails que a gente recebe que precisa reler para sempre. Às vezes me sinto um tanto refratária para aquelas mensagens repetitivas de "tudo de bom prá você". Mas tem umas realmente inspiradas. As que vêm com o autor nem sempre são confiáveis, mas aí vai uma que eu guardo com carinho:

24 TOQUES PARA SER FELIZ (Roberto Shinyashiki)

01 - Seja ético A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito A glória pertence aqueles que tem trabalho especial para oferecer. 

03 - Acredite sempre no amor Não fomos feitos para a solidão. Se voce está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para voce. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor. 

04 - Seja grato (a) a quem participa de suas conquistas O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. 

 05 - Eleve suas expectativas Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: " isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia> Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras ao sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro. 

 08 - Cuide bem do seu corpo Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também. 

09 - Declare o seu amor Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais. 

10 - Amplie seus relacionamentos profissionais Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades de expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. 

11 - Seja simples. Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários. 

12 - Não imite o modelo masculino de sucesso.  Os homens fizeram sucesso `a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina, é mais natural e mais criativa (tá vendo!) 

13 - Tenha um orientador.  Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise. 

 14 - Jogue fora o vício da preocupação.  Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas. 

 15 - O amor é um jogo cooperativo. Se voces estão juntos é para jogar no mesmo time. 

16 - Tenha amigos vencedores.  Aproxime-se de pessoas com alegria de viver 

 17 - Diga adeus a quem não o (a) merece.  Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se voce estiver com alguém que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe ... e deixe o espaço livre para um novo amor. 

 18 - Resolva.  A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. 

 19 - Aceite o ritmo do amor.  Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração. 

 20 - Celebre as vitórias.  Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes. 

 21 - Perdoe! Se voce quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também. 

 22 - Arrisque.  O amor não é para covardes. Quem fica à noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar. 

 23 - Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente agradecer. Ore antes de dormir. Faz bem ao sono e à alma. Oração e meditação são fontes de inspiração. 

 24 - Muita paz, harmonia e amor... sempre!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Grosserias alheias


Eu não falo palavrão. Não gosto mesmo. Aprendi desde pequena que existem formas menos feias de expressar irritação. Preciso estar muuuito irritada, precisam me tiraaaar do sério para que eu fale um pqp ou coisa pior.
Mas sempre convivi com pessoas que falam m*rda prá quase tudo e por qualquer motivo. E ainda acho uma grosseria para os ouvidos alheios. Enfim, cada família educa seus filhos como quer.

Não que eu ache simpatia obrigatória para a boa convivência. Não vivo mostrando os dentes em sorrisos sem motivo. Acho falso. Isso às vezes passa uma imagem que estou sempre brava, de mal humor. Mas no máximo, estou apenas séria. Mas responder agredindo, com palavrões, isso eu não faço. Prefiro calar do que baixar o nível na resposta.

Quando eu tinha uns 16, saía com uma vizinha nas noites do final de semana. Ela fala um palavrão para cada duas palavras em cada frase. Que eu saiba, até hoje é assim "desbocada", como diria minha mãe. Era para escandalizar qualquer passante e ela se divertia com isso.
Eu costumo falar que palavrão, para mim, é Pin-da-mo-nhan-ga-ba, quando muito, junto um DaAparecidadoNorte, sei lá porque, para ficar mais comprido e parecer um palavrão maior.

Dependendo do contexto e do tom de voz, palavrões não me perturbam. Às vezes, é até engraçado ver alguém se expressar dessa forma. Mas se são ditos com raiva, no grito, incomodam demais. Transparece a dimensão animal do emissor. É pura agressão, falta de argumento civilizado. E vira rotina, para quem costuma falar palavrões, reclamar de tudo. Nada mais está bom. Tudo está errado. E nunca se acha responsável pela situação. A reclamação é o status quo. Se vive sem a preocupação de mostrar educação. Gentileza? Pra que!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dia das Bruxas

Aproveito o tema do halloween para contar uma história antiga.
Meu pai é massagista, desde o tempo que não existia fisioterapeuta. Ele desentortou muita coluna alheia, curou inúmeros torcicolos, e tratava dores que as pessoas nem sabiam como tinham começado. Ele tinha um consultório na Rua Quintino Bocaiuva, centro de S.Paulo, que adquiriu da família do antigo dono, outro massagista, que segundo consta, morreu de ataque do coração, assistindo TV em casa.
Para meu pai foi ótimo negócio: tinha sala de espera, telefone (na época uma raridade), toda a mobilia e os equipamentos auxiliares do tratamento fisioterápico. Cheguei a ir lá muitas vezes, aos sábados, para ajudar na faxina.
Prédio antigo, cinco andares, tudo com cara de muito velho, já nos idos de 1975.

Acontece que na sala de espera, sem recepcionista, tinha uma campainha para quem entrava e precisava avisar sua presença para ser atendido. E essa campainha deu para tocar sozinha. No começo, meu pai achou que era brincadeira de alguém do andar, que apertava o interruptor da campainha e saía da sala antes dele abrir a porta da sala de massagem. Ele ia até o corredor e não via ninguém. Isso aconteceu várias vezes. Com o tempo ele foi conhecendo seus vizinhos de andar e percebeu que ninguém ali tinha perfil para fazer esse tipo de brincadeira.
A campainha tocava sozinha quase todos os dias. Ele chegou a desligar os fios do interruptor, e pasmem: ela continuou tocando. Fui testemunha e morri de medo. Mas ela só tocava quando não havia ninguém mesmo na sala de espera. Meu pai concluiu que "o cliente fantasma" era o antigo dono do consultório e passou a fazer orações pela sua alma sempre que tocava a campainha assombrada. Minha mãe acreditava nisso também. Aliás, acreditam nisso até hoje. Depois de alguns anos, em 1981, meu pai se desfez do consultório e não sabemos se a campainha continua tocando.

E eu, assustada desde criança, ainda acordo às vezes na madrugada, com a nítida impressão que alguém tocou a campainha lá de casa.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quem não aposta não ganha


Mesmo antes da internet sempre participei de sorteios. Mandava dezenas de cartas, juntava embalagens, recortava cupons. Num tempo sem preocupação com meio ambiente gastava folhas e mais folhas escrevendo histórias - quando assim o exigia a regra do concurso - ou apenas informando dados pessoais e afirmando ser aquele o melhor produto na categoria.

Ganhei alguns, nada de muito valor: livros, CDs, ingressos para shows... fui assistir Ana Carolina no Tom Brasil quando ela ainda não era celebridade. Ganhei uma bandeja de café da manhã que nunca usei.
O melhor prêmio foi "um dia de rainha" da antiga Rádio Cidade (olha quanto tempo faz isso) com direito a andar de limusine pela cidade, fazer compras no shopping Morumbi (ganhei a roupa, o sapato e o almoço), uma tarde de beleza (massagem, cabelo, maquiagem, etc) e um jantar no Grill Hall Prazeres da Carne com a presença do marido, filhas e sogra. Ganhei também um par de brincos de pérolas e uma serenata dos Tovadores Urbanos. Inesquecível.
Ainda ontem ganhei um par de ingressos para o cinema.
Portanto, não deixo de participar. E com a internet ficou muito fácil.

Por exemplo, estou participando do
sorteio de um kit com três pacotes de biscoitos Stroopwafel, iguaria holandesa maravilhosa, na parceria do blog Mirepoix com a Sobremesas do Mundo. Vai lá ver: http://migre.me/1EI3r

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

SPAM


Abro esse post para falar dos emails que tenho recebido, principalmente de candidatos a cargos públicos. Não sou filiada a partido nenhum nem tenho preferência por qualquer deles. Em apenas um dos meu endereços recebi 35 emails de candidatos a tudo, até deputado na Bahia (e eu com isso? Eles acham que vou fazer campanha para eles aqui de São Paulo?). Só da Marta - senadora - recebi dez em 15 dias, uma das mais insistentes. Ainda acho que foi pouco. Imagino as assessorias avaliando se insistir pela internet não acaba indispondo o eleitor indeciso, no lugar de convencê-lo. Na verdade ainda não existem meios de quantificar a campanha virtual. Mas é um barato: tem candidato que pede prá gente baixar o material e distribuir. Haja convicção das propostas para isso. Outros mandam só a foto e o número, como se a gente fosse escolher candidato pelo sorriso dele.
Para não dizer que é SPAM, eles incluem lá no finalzinho em letras miúdas: você se cadastrou ou foi incluído por amigos. Ou então disfarçam a roupagem com ares jornalísticos, como um informativo.

Outros que amolam bastante são vendedores. De plano de saúde, de seguro, consórcio, baladas, assinaturas de revistas e jornais, que nunca têm link para cancelar ou se têm não funciona.

E tem aqueles que você até se cadastra, depois não consegue mais cancelar.

Quem trabalha com comunicação vive nessa angústia: como aproveitar bem o recurso da internet sem "queimar a imagem" do assessorado? Sabendo que a memória do povo é curta, como garantir que a mensagem seja assimilada e gere o feedback esperado?

Por mais que haja estudos sobre o assunto, continuo achando que é tudo precário ou chutado mesmo. Não tem como medir o alcance, muito menos o retorno, das campanhas lançadas pela internet, seja política, seja humanitária, religiosa, cidadã...