sexta-feira, 30 de julho de 2010

Final de Férias

Parece que ócio criativo não está nas minhas aptidões. Vinte dias em casa e um pobre post. Nem parece que tive tanto tempo livre. Montei uma rotina diária que me manteve distraída por três semanas. E acabou. Segunda-feira volto a cumprir expediente.
Minha rotina é dormir enquanto tiver vontade, tomar calmamente o café da manhã assistindo um programa leve de culinária ou artesanato na TV. Ver emails e sites preferidos durante os comerciais ou um noticiário. Daí almoçar, mais TV e internet, lanche da tarde, e por aí vai.
Nestes dias em que não precisei do despertador para acordar, sonhei mais. Por que será que a gente sonha? Para que? Cada sonho estranho. E sempre lembro deles quando levanto. É cada estória que nem conto...
Assisti Fúria de Titãs, O Fim da Escuridão, Eclipse e outros, baixados pela internet, e assim vou mantendo minha agenda cultural.
Como se nota, o ócio nada ajudou na minha criatividade.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Jornalista diplomada



Hoje fui na Uninove Barra Funda buscar meu diploma. Resolvi registrar o fato neste Blog porque meus dois seguidores declarados são ex-colegas de classe.
Olha, não foi emocionante não. Mesmo porque festa eu já fiz na colação e no baile que foram há meses. (Parei aqui e fui conferir no Orkut prá ver a data, e descobri que não registrei isso. Como diz a Luísa: nota mental, procurar saber quando foi e corrigir essa falha.)
Agora é esperar o Tribunal Regional do Trabalho resolver sua greve para pedir meu MTB. Chique né?
Como já disse pelo Twitter: mais um diploma para a coleção. Que está numa gaveta qualquer aqui de casa. Nunca trabalhei na área de comunicação social. Sou funcionária pública há 23 anos e vou aposentar por ali. O ano e meio, dois, que trabalhei com a assessoria da comunicação do Iprem foi bem legal, mas foi. Não estou mais e parece-me dificil voltar porque não depende de competência e sim de indicação política. Então tô fora. Que a Flávia não me leia. Ela estagiou comigo no Iprem e trabalhamos juntas. Mas ela sabe do que estou falando.
Cumprir expediente tem sido meu trabalho desde abril de 2009. O salário no fim do mês é o mesmo, mas é triste vc sentir que pode fazer mais e não te dão oportunidade, pelo contrário, o que acontece é vc ouvir "fica na sua e não reclama". Partir para outra? Falta coragem.
Eu investi muito no Iprem, fiz até outra faculdade esperando reconhecimento. Não veio até agora. Procurar outro emprego? Já tenho um, porque complicar minha vida? Tá eu sei: realização profissional.
Mas por enquanto prefiro planejar a segunda carreira para quando estiver aposentada. O que deve levar bons sete anos ainda. Muita água vai rolar por baixo da ponte. Deus sabe.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Quando eu tinha vinte e poucos anos

Quando eu tinha vinte e poucos anos, queria que chegasse logo os trinta. Na minha cabeça, o que eu tivesse conquistado aos trinta seria meu legado. Casa, carro, emprego, filhos. Depois dos trinta não mudaria muita coisa. Bem. Foi quase isso. Primeiro veio o emprego público. São 23 anos que estou nessa vida. Depois as filhas, uma aos 26 outra aos 30. Por último a casa e o carro no mesmo ano - 1996, quando eu completava 32 anos. Mas ainda fiz uma faculdade, que não estava nos meus planos, mas me deu muita satisfação, aos 44-45 anos.

Vou pegar vinte dias de férias a partir do dia 12. Não tenho recursos para viajar muito, tudo é muito caro e somos em quatro, se não estivermos juntos nem tem graça. Eu não faço questão de viajar para longe, ficar semanas fora de casa. Gosto de curtir o ócio, dormir até a hora que bem entender, sem compromisso, nem o da diversão. Treino para aposentadoria? Será que quando eu souber que as férias não terminarão em poucas semanas vou continuar sentindo prazer no ócio?

Tenho mil planos para quando chegar essa época, apesar de faltar bons anos ainda. Penso em fazer os cursos que ainda não fiz - violão, desenho, artesanato, natação. Penso em fazer muito turismo local - museus, parques, feiras, congressos. Penso que terei mais disposição para caminhadas e alimentação saudável.

Mas às vezes duvido muito. O dinheiro será o mesmo de hoje, ou menos. Se agora não tenho grana para passear tanto, como fazer? Ah! Mas meus planos incluem muita coisa gratuita. Será que vou?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A temível folha em branco

Fico imaginando como deve ser difícil para um escritor terminar um livro. Por mais de um mês eu não consegui escrever um post num simples blog, que não tem compromisso, só tem dois seguidores, não ganho nem perco nada com ele. Várias vezes os assuntos me surgiram, mas acabei não desenvolvendo e as ideias passaram. Imagino se tivesse obrigação de escrever. As estórias do dia a dia passam e parecem não ter mais graça no dia seguinte. Mas na verdade, o registro delas as torna eternas. O jeito de contar é o que fica. Ocorre que o Twitter tem satisfeito minha vontade de roteirizar minha vida. Há mais de um ano mantenho os posts naquela rede social. Acompanho a produção de mais de cem tuiteiros e mais de cinquenta lêem o que escrevo lá. Como tudo deve ser dito em até 140 caracteres, é rápido e fácil acompanhar e ser acompanhado. E quando não temos assunto podemos repassar boas postagens de outros. Dependendo de quem você acompanha, muitas frases interessantes podem fazer parte da sua própria lista de posts. Sabe aquela vontade de contar para todo mundo a música que você está ouvindo, a sua expectativa sobre qualquer assunto, um jogo da Copa, uma festa, o resultado de um concurso. Tudo cabe no Twitter. E ainda dá para participar de promoções, postar uma foto, enfim, liberdade para participar socialmente da vida virtual.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Incompetências administrativas II

Já reclamei aqui de empresas modernas que não utilizam o sistema para administrar seu call center. A Editora Abril, com tanto poder de comunicação, está vacilando com o contato com seus ex-assinantes.
Explico: sou assinante de revistas há décadas. Já tive oito assinaturas simultâneas.
Cláudia, Saúde, Vida Simples, Mundo Estranho, Superinteressante da Editora Abril, Criativa da Editora Globo, além de esporádicas temporadas gratuitas de Veja, Caras, Época e outras menos famosas.
Pois bem. Cada vez que resolvo dar um tempo na revista e não renovar, a Editora Abril me persegue por email, por telefone e enviando carnês para minha casa, "para regularizar a assinatura". Eles simplesmente não aceitam um "não quero mais assinar"! Não dava para registrar num sistema de computador qualquer que eu não renovei a assinatura porque não quis, que já informei que não quero mais? Não gosto de ser tratada como inadimplente. Não renovei e já avisei que não vou renovar. Mas toda semana eles fazem contato por email, por telefone, e de vez em quando chega a "última chance" de regularizar a minha assinatura.
Chato isso!
Outra chatice é do jornal Folha de S.Paulo. Sempre me aparece uma oferta para receber o jornal gratuitamente por 15, 20 dias. Algumas vezes aceitei, mas na hora de exercer a opção "parar de receber" antes que comecem a cobrar, é uma novela. Te passam por várias pessoas e você precisa explicar para cada uma porque não quer. Se é uma opção, bastaria eu dizer "não quero", certo? E se o período gratuito é permitido apenas uma vez por CPF, porque continuam mandando a oferta por email, por carta, embutida em encomendas recebidas pelo correio...
Com tanto desenvolvimento em informatização, um gerenciamento do banco de dados, com seleção e arquivamento das informações, diminuiria esses transtornos, que acabam manchando a imagem que temos das empresas de comunicação.
A falta de respeito dá impressão de desorganização administrativa. Ou incompetência mesmo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dos tempos da faculdade

Menos de seis meses do final do curso de jornalismo já dá prá falar dos tempos da faculdade como passado?

Para compor uma matéria especial para o Dia das Mães, eu e a Luísa fomos procuradas pelo portal R7 para conceder uma entrevista na semana passada. O especial foi publicado no domingo às 14h30. É sempre uma experiência interessante.

Sem falsa modéstia, enviei o link por email para um monte de conhecidos. Alguns retornaram, sempre elogiando, e o interessante foi retomar o contato com o pessoal da Uninove. O professor Alexandre foi quem nos indicou para a Agência Casa de Notícias, intermediária do R7. A professora Ana Lúcia revelou me ver como exemplo para colegas e professores. O William concordou com minhas declarações e passou o endereço do seu novo blog sobre a Copa do Mundo de Futebol.

Nesse meio tempo tive notícias da Flávia, da Gabriela e da Érika que também têm blogs. O Miralles está sempre no Twitter e outros colegas também criaram perfis, mas pouco aparecerem por lá. Soube que a Mayra pretende fazer intercâmbio, seguindo a Lidyane. Mas é só.
Gostaria de manter contato com muitos outros. De vez em quando encaminho uns emails para uns e outros, mas sem retorno.

E eu gostaria de saber o que o pessoal da minha ex-sala achará quando souber que a professora Cilene não dá mais aula na Uninove. Lembro quando ela "rogou uma praga" na turma dizendo que daria aula até para nossos filhos. Eu era a mais suscetível, por causa da Luisa. E a Cilene até chegou a dar umas aulas para a turma da Luísa, mas abandonou o curso, simplesmente. O professor Newton contou para a turma da Luísa que a Cilene estava em Brasília, cuidando dos interesses da revista deles, Com Ciência Ambiental.

Link da matéria do R7

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cinema do fim de semana



Neste final de semana (1 e 2 de maio) assisti mais três filmes: Sherlock Holmes, Caso 39 e Homem de Ferro II.
Os dois primeiros em casa, baixados da internet. Como já expliquei, sou contra pirataria, mas não tenho recursos financeiros para bancar essa minha convicção sem ficar muito defasada na parte cultural cinematográfica.
Gostei dos três, diferente do final de semana anterior. Sherlock é muito divertido e foi interessante ver o Robert Downey Jr na atuação anterior ao Homem de Ferro II. Caso 39 é o que eu esperava de um filme de suspense beirando o terror. Uma delícia.

E Homem de Ferro atendeu a expectativa, apesar da sessão dublada. Não por opção, quando fui comprar os ingressos perguntei e a vendedora confirmou que era legendado. Só quando começou o filme é que constatamos a mentira. O pior é aguentar a criançada que logicamente prefere a sessão dublada. Mas passada a raiva do engodo, vc se conforma e aproveita o programa. Para mim faltou ouvir Back in black de novo, mas teve AC/DC e muito rock na trama. Uma dica para quem for assistir: espere o final dos letreiros que tem aquela última cena, que só os mais pacientes conseguem assistir.
Ficou a vontade de rever várias cenas, de preferência em casa, para ver em camera lenta e repetir até saciar a sede de detalhes.