segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comentando um pouco mais


Postei no http://twitter.com/ceciliacar um comentário sobre três filmes que assisti no final de semana (24-25 de abril), mas ficou difícil explicar em 140 caracteres minha insatisfação com o tempo mal investido na frente da TV. Os três filmes de 2009 que eu quis assistir no cinema, mas por vários motivos (entre eles a falta de grana) não fui. Meu marido achou para download na internet e apesar de eu ser contra pirataria, se fosse esperar para pagar pelo aluguel ou comprar o DVD, sabe lá quando eu veria as produções.

No sábado acabei de assistir "O anticristo" (com ou sem hífen, à sua escolha). Willian Defoe é feio que dói para o papel de galã e a atriz principal é simplesmente comum. Ah! Jamais perca seu tempo com esse filme. De anti-cristo não tem nada. Ou eu é que não entendi nada. Mas posso afirmar: é sexo explícito e violência gratuita o tempo todo. Horrível, sem pé nem cabeça, uma enrolação só. Isso ou a poesia é tão sutil que eu não entendi bulhufas. Tá mais para grosseria mesmo.

No domingo à tarde assisti Julie&Julia. Sou aficionada por histórias que misturam culinária e romance. São meus filmes favoritos. Tinha uma boa expectativa. Conta uma história que eu mesma gostaria de realizar: 524 receitas em 365 dias, tudo registrado num blog. Mas esse achei chatinho. A Julia prá mim ficou caricata. A Julie é infantil. Quase não tem culinária, não senti emoção. É um filme médio, passável.

À noite ainda assisti Avatar. Sem 3D, mas na LCD de 32' com home theater, achei satisfatório. Não é o tipo de filme que me atrai, não me esforcei mesmo para ir vê-lo no cinema. Aliás, falou que é 3D, já me desanima. Não aderi. Assisti por pura curiosidade. Achei longo, cansativo, apesar de estar à vontade na sala da minha casa, ter parado para ver as "pegadinhas do Faustão" e dar um intervalo maior na metade da história para jantar na cozinha. Muita fantasia para meu gosto. Previsível. Não gostei.

Queria ver a Ilha do Medo, talvez o Chico Xavier. Em casa ou na sala grande.
Certeza só o Homem de Ferro II quando estrear, para ouvir AC/DC no surround do cinema. Só isso já vale a pena.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mais regulamentação na publicidade


É proibido proibir

Uma lei federal de julho de 2009 que deve ser regulamentada até o final do mês pelo Conselho Nacional de Trânsito, obriga anúncios de veículos a incluírem frases educativas sobre cinto de segurança, uso de capacete e respeito à velocidade, nos mesmos moldes das campanhas de saúde embutidas nos anúncios de cigarros.
Eu fico pensando se não é melhor educar direito as crianças do que ficar impondo essas regras para a publicidade. Além dos cigarros já tem os medicamentos, o leite que não deve ser usado no período de amamentação, as bebidas alcoólicas versus direção... O governo não dá conta de educar seus cidadãos, depois fica "intuchando" mensagens obrigatórias na publicidade dos produtos, como se cada segundo na TV, cada centímetro nos impressos, não custasse uma fortuna para os anunciantes.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Desperdício de dinheiro público

Assisti a prefeitura de São Paulo gastar meu dinheiro trocando as calçadas em frente ao Cingapura da Av.Zaki Narchi - Vila Guilherme. Não precisava. A calçada estava em boas condições. Mas a referida avenida é de grande circulação. Dá visibilidade. E lá foram eles colocar a tal calçada "verde", com os tais blocos intertravados e uma faixa com grama. Começou o desperdício aí: plantaram a grama primeiro, depois foram colocar grades e pintar muretas, serviço que estragou boa parte da grama recém-plantada. Agora, pouco tempo depois, resolveram plantar árvores nessa calçada. Desmontaram vários quadrados no piso intertravado para abrir buracos para as mudas, que são tão altas que quase encostam nos fios dos postes. Imagina quando essas árvores crescerem: vão atrapalhar a fiação com certeza. Isso, SE crescerem, né, porque a muda pode nem pegar naquele solo pobre em nutrientes. E já não chegava os postes, orelhões, caçambas de lixo, agora temos árvores atrapalhando a circulação dos pedestres, que deveria ser a função de toda calçada. O que foi feito do projeto Passeio Livre?
E pensar que tudo é feito com o meu dinheiro.
Porque é tão difícil para a administração pública planejar uma obra simples como uma calçada?
Aliás, porque não vão fazer calçadas lá na periferia onde não tem calçamento nenhum? Porque escolher uma avenida movimentada para refazer um serviço que nem reforma precisava? Outro descalabro são os canteiros centrais: cada vez que muda o Subprefeito, eles mudam a concepção do canteiro central das avenidas movimentadas, não sei se para mostrar serviço ou para impor sua marca. Uma hora fazem muretas, depois quebram muretas, daqui a pouco replantam tudo... só desperdício de dinheiro público.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A situação das formandas de jornalismo


A Fernanda, que se formou em 2007, sempre fez trabalhos de promoção, e continuou fazendo mesmo jornalista formada. Há pouco tempo soube que ela está trabalhando como ajudante de palco no programa do Ratinho/SBT.
A Flávia, que se formou junto comigo em 2009, está vendendo ovos de Páscoa. Da última vez que nos falamos ela estava fazendo matérias free-lancer para uma publicação de Guarulhos.
Dos outros colegas não tenho notícia de nenhum que esteja atuando na área.

Acredito que estariam na área de jornalismo se pudessem. Será falta de sorte ou de empenho? Ou falta talento? A Luísa também não consegue nada na área de comunicação. Na universidade fingimos que aprendemos a profissão, mas apenas de olho na aprovação. Assimilar o conteúdo não quer dizer que saberemos agir na hora da exigência profissional. Por outro lado não nos dão a oportunidade de mostrar o que aprendemos. E todo mundo sabe que conhecimento não exigido se torna esquecimento.

Nos últimos onze meses me mantive ocupada, primeiro com a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, que culminou na escolha para ser apresentado como um dos dez melhores de 2009 do curso de Comunicação Social da Uninove. O tempo enorme e recursos disponíveis que tive para dedicar ao projeto me constrangeram nesse resultado. Foi justo com os colegas que têm um emprego e foram mais exigidos, mal sobrando tempo para pensar no próprio TCC? Quando virou o ano, passei a me dedicar à construção do site da igreja. Trabalhoso, mas de novo, com tempo e recursos disponíveis, foi lançado e é mantido tranquilamente. E é minha dedicação à Pastoral da Comunicação que tem me feito sentir uma jornalista, enfim. Essa semana mesmo estou “cobrindo a pauta” da festa na capela São José, pertencente à Paróquia Nossa Senhora da Anunciação, que frequento. Vou à missa, fotografo tudo, anoto as palavras mais interessantes dos padres, depois coloco as fotos no álbum virtual com os comentários e divulgo pela internet esse trabalho. Sem esquecer que desde o começo do mês fiz a publicidade do evento por email para pessoas comuns e empresas de comunicação da região.
Se vai me servir profissionalmente ou vai apenas saciar meu ego, o futuro dirá.

terça-feira, 16 de março de 2010

Meu 46º aniversário


Meu aniversário ontem começou bem cedo, às 6h da manhã. Não quis fugir da segunda-feira. Estava garoando, tempo feio, mas a Marina tinha aula e resolvi trabalhar normal, já que ia levantar cedo mesmo. Levei uma caixa de doces de festa (sobra do aniversário do Arthur no sábado) para retribuir os inevitáveis abraços. Não é que eu não goste, pelo contrário, não perco oportunidade de dar e receber abraços. Mas a condição de aniversariante é às vezes constrangedora. Você não sabe como agradecer o carinho, se merece a atenção especial, como reagir naquele momento. Ser anfitriã e natural ao mesmo tempo é para quem tem jogo de cintura.
Foi legal, o pessoal da sala levou uma torta de limão e sucos em caixinha, com direito a toalha na mesa de reuniões. Clima de festa o expediente inteiro.
Abraços, felicitações pelo telefone, um creme de mãos da Natura. Muitos recados no Orkut, posts no Twitter.
À noite ganhei um par de tênis do Cleber, uma blusinha preta, uma tigela laranja e abraço da minha sogra e mais telefonemas de parentes.
Foi assim.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Reclamar dá resultado

Pelo menos hoje não recebi a incômoda ligação diária do Citybank. Não creio que tenha sido resultado do registro da reclamação no site Reclameaqui. Ontem procurei a Ouvidoria do Citibank. Descobri que eles só atendem clientes. Depois de ligar para três números diferentes, dois números diferentes de protocolos e de contar a mesma história várias vezes, acho que obtive sucesso. Prova que procurar respeito aos próprios direitos é válido. Eu digo isso para aqueles que se indignam com os absurdos mas ficam naquela do "não adianta reclamar". É melhor levar a fama de chata do que ficar com nariz de palhaço, pagando mico, alimentando as burrices administrativas. Se ninguém reclamar o problema vai acontecer de novo, a empresa vai abusar da paciência, porque pra ela tanto faz, se ninguém estiver achando ruim é sinal que tá tudo bem. Reclamar é preciso: jogue no Google e veja que tem mais 3.680.000 referências ao assunto.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Incompetências administrativas

Parece arrogante, mas é pura constatação. Há bem um mês, todos os dias pela manhã, a primeira ligação que recebo no serviço é do banco Citibank, procurando um tal José Henrique, pessoa que não conheço e nunca trabalhou aqui. Desde a primeira ligação informei isso aos requerentes, mas eles continuam ligando todas as manhãs. Será que o sistema deles é tão burro que não dá para fazer uma anotação que nesse telefone não tem ninguém com o nome que procuram? Que o tal forneceu um telefone errado para contato? Localizei pela internet o responsável pelas ligações, pois achei que era uma empresa de cobrança terceirizada. Mas não. O resultado foi: Banco Citibank S/A (11) 2113-9400 Avenida Francisco Matarazzo, 1400 - 3 AN São Paulo - Capital Nem sou cliente deles, mas estão me incomodando. Registrei uma ocorrência no site Reclameaqui e descobri que tem muita gente brava com o mesmo problema. Custava trabalhar direito? Depois de tantas reiterações negativas, não dá prá tirar meu número da lista automática de ligações? Não tenho razão de reclamar?