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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Felicidade


Em 1979, eu com quinze anos, me lembro de estar indo para a aula, primeiro ano noturno do Ensino Médio, e me dar conta que estava feliz. Eu já trabalhava hà uns quatro anos e portanto, comecei a estudar à noite na sétima série. Eu tinha um emprego, uma família unida, todos trabalhando, casa própria, carro, amigos e até uma paixão adolescente. Me sentia admirada física e intelectualmente.
Logo que entrei na faculdade - 1982 - já não estava tão feliz assim. Achava meu emprego medíocre, terminei um namoro mais sério, que durou uns três anos, costumo dizer que "fiquei boba" e provoquei minha demissão de um emprego após quatro anos de casa.
Vendi assinaturas de revistas na Editora Abril, trabalhei com fotografia, auxiliando o trabalho de um "profissional" em casamentos, aniversários, eventos públicos.
Daí entrei numa refinaria de petróleo, ótimo emprego, fui feliz ali por dois anos, mais ou menos. Fui demitida numa manhã que o chefe acordou de mal humor, sem motivo, ao que me consta.
Nesse meio tempo, casei. Não tinha completado um ano de casada quando perdi o emprego. Vai ver, o ex-chefe não gostava de trabalhar com mulheres casadas.
Lembro que aos 21 anos, ano em que casei, queria que chegasse logo os trinta, mas já falei disso aqui. Talvez não estivesse feliz, afinal.

Estou há meses ensaiando este post.
É que, com esse título, é complicado pensar no passado. A inspiração vem e vai.
Mas hoje resolvi postar.

domingo, 5 de junho de 2011

Consequências das nossas escolhas

Às vezes eu imagino o que poderia ser diferente na minha vida, se no passado eu tivesse feito outras escolhas. Vários destinos diferentes passaram pela minha janela.
Houve um tempo em que eu quis ser professora. E se eu tivesse levado adiante? O que isso implicaria no meu atual status de trabalho? Teria eu casado, comprado uma casa? Estaria morando em que bairro?
Minha vontade era ter seguido a carreira de desenhista publicitário. Gostava de propaganda e de desenho. A liberdade de criação publicitária que o desenho permite me seduzia. Na hora de escolher o vestibular, pés no chão, me percebi sem a menor técnica em desenho. Como iria enfrentar uma prova específica? Fiquei só com a publicidade e me contentei em criar para outros produzirem. Mas também nunca consegui uma oportunidade profissional na área. Demorei uns 15 anos para ir buscar meu diploma na FAAP, simplesmente porque não precisei dele. E do arquivo da faculdade, ele foi para uma gaveta no meu quarto.
E se eu não tivesse investido tempo e dinheiro (leia-se minha vida dos 18 aos 22) naquele curso?
Teria continuado no meu emprego. na seção pessoal da empresa de ônibus Parada Inglesa?
Porque teve isso. Depois de quatro anos trabalhando naquele escritório, entrei na faculdade e "me achei" boa demais para continuar ali. Provoquei minha demissão. De bobeira. Sei lá. Era um bom lugar para trabalhar. Tinha alguma chance de crescer lá dentro. Porque saí?
E todo dia tem uma decisão que pode mudar o futuro. Talvez por isso eu ainda leia com atenção meu horóscopo. Porque conforta pensar que não importa a escolha, o destino está escrito nas estrelas. É só confiar que vai dar certo.
Para quem esperava um "em Deus" depois daquele "confiar", não se engane. Acredito na proteção de Deus, mas acredito também no livre arbítrio que a gente tem e às vezes estraga os planos que Ele tem para nós.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Adeus Pocketsworld


O pôr-do-sol simboliza o fim de uma etapa

Ou "Porque mudei o nome do blog".

Pocket's World foi o nome de um projeto acadêmico de último ano do curso de jornalismo. Éramos um grupo de alunos que desenvolveu vários produtos jornalísticos para as matérias de rádio, TV, internet, impresso e o nome foi pensado inicialmente para uma revista de bolsa (nem tão grande como uma semanal popular nem tão pequena que coubesse num bolso de calça jeans). Foi muito bacana e nos deu notas suficientes para encerrar o curso sem muita angústia.

Mas passou (Passamos?). Mantive a publicação até agora, mas neste quase um ano de existência, só eu e o Roberto (brigadão Miralles) nos dignamos a ler os posts. Daí eu senti que a ideia nativa estava podando-me, restringindo minhas publicações, pois Novas Mídias se revelou um tema bastante específico. Quero mais liberdade para falar de qualquer assunto e quero isso num blog pessoal. Então, "adeus Pocketsworld". Você está livre agora para quem quiser ressuscitar-te.