quinta-feira, 24 de março de 2016

Meus 52



Um ano a mais.

Na comemoração do meu aniversário em 2016, realizei um antigo sonho de fazer uma festa tipo discoteca, com direito a globo rodando e luzes coloridas. E enchi de bexigas, porque para mim, elás é que dão o ar festivo a qualquer ambiente. Testei várias ideias que fui juntando nos últimos meses para decorar e arregacei as mangas para a festa sair. 
Nem tudo que planejei deu certo. Algumas coisas parecem simples, mas dependem de técnicas e não funcionaram. Mas outras deram bastante certo e fizeram sucesso entre os convidados. O espaço era pequeno e não convidei todos os que eu gostaria de abraçar naquela noite, mas os que foram colaboraram muito para minha alegria.
Fazer festa é tudo de bom. Gasta-se bem mas é divertido ver o resultado.
Optar pela festa é abrir mão de outros programas bem legais, como viajar, mas de vez em quando, é preciso motivar as pessoas a se encontrarem, se verem, se abraçarem e rir juntas.
Criar lembranças boas e ter assunto para algumas semanas também.



segunda-feira, 16 de março de 2015

51 anos

 •Pensei em fazer o contrário de uma outra postagem. Ao invés de contar o que aconteceu em 30 dias, fazer uma contagem regressiva de cinquenta e um dias anteriores ao meu aniversário. Começaria dia 24 de janeiro. Na verdade comecei a escrever essa postagem em nove de janeiro.
•Quando completei 50 anos achei que seria muito especial e teria coisas ótimas para contar. Mas nem rolou nada. Este ano estou mais otimista e penso que será mais interessante.
•Ontem no supermercado uma pessoa me chamou de senhora. Logo depois outra me chamou de moça. Fiquei achando que estou dando impressões dúbias com meu visual.
•Apareceu um filhotinho de gato na garagem lá de casa. Deve ter umas 2-3 semanas de vida. Que fazer? Já temos uma gata semi-idosa, que se estranhou com o gatinho logo que o viu. Espalhamos fotos no Facebook na esperança que alguém adote.

☆É melhor viver dez anos a mil ou mil anos a dez?

•Incrível como a inspiração foge. Já estamos em 23 de fevereiro. O filhotinho continua em casa e já se dá bem com a semi-idosa. Levamos no veterinário, gastamos com remédio, ração e pote para água e comida. Descobrimos que é fêmea e demos o nome de Artemis, para combinar com a outra, que é Athena. Elas já estão se dando bem, brincam mais que brigam. A pequena dá um trabalhão, é arteira, corre como uma flecha pela casa, se enfia em todo cantinho e ainda não aprendeu que não pode subir na mesa da cozinha; nem que não pode comer a ração da outra. Morde e arranha todos na casa, mas trouxe a alegria de uma criança ao ambiente.

•Faltam apenas 21 dias para meu aniversário. Já decidi não fazer festa, apesar de ser num domingo. Na véspera, dia 14, já temos festa na família, aniversário do meu sobrinho Arthur, onde todos nos veremos. Acho que ficaria muito cansativo para todos uma festa no sábado e outra no domingo, sendo os mesmos convidados, então decidi que vou com o marido e as filhas almoçar fora no dia 15, e pronto.
•A festa do Arthur foi muito legal. Ficamos lá em casa todos acordados na sexta, 13, véspera da festa, ajudando a mãe dele a finalizar a retrospectiva dos seus dez anos. Ficamos na festa apenas na primeira metade, porque na paróquia Anunciação era dia de missa com o novo padre e também acolhida das crianças inscritas na catequese para esse ano.

•E hoje já é o dia seguinte do meu aniversário. Foi um domingo chuvoso e de protestos contra o governo Dilma. Fomos os quatro almoçar no Restaurante América do Shopping Center Norte. Uma experiência nova, como eu bem gosto. Recebi telefonemas e inúmeras mensagens virtuais e fiquei muito grata. Uma em especial: sobrou bolo, doces e salgados da festa do Arthur e minha irmã queria trazer tudo para a minha casa para comemorar meu aniversário. Eu declinei e ela levou tudo para a casa da minha mãe, onde montaram uma mesa, acenderam vela e cantaram parabéns para mim, devidamente gravado pelo celular e enviado pelo Whatsapp. Viva as redes sociais. Adorei a homenagem, que será guardada com muito carinho, para sempre.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ser catequista


Desde outubro, mais ou menos, tenho me preparado para ensinar às crianças da minha paróquia as bases da religião católica apostólica romana.
Apesar de participar de pastorais há dez anos, nunca tinha me proposto ser catequista porque paciência não é meu forte, e paciência com crianças menos ainda.
A experiência de ensinar também não brilha no meu currículo, pois eu falo uma vez, não funcionou, parei. Azar. Não fico repetindo. Vou lá e faço. Ou deixo prá lá. É preciso que o outro/outra se interesse muito em aprender para que eu me empenhe em ficar ensinando.
Mas ver as crianças na igreja, dispostas a aprender, me animou a pensar em dar uma catequese bem dada, planejada, atenciosa, que lhes transmita a beleza de ser católica, como eu vejo a minha religião.
Não é servir a Deus por medo do inferno ou pela alegria da recompensa de um céu.
Quando a igreja católica nos ensina a amar Jesus, é porque ele veio ao mundo renovar a aliança de Deus com os homens, lembrando a gente que Deus é puro amor e ensinando como podemos ser agradáveis a esse Deus, que nos protege do mal que existe em toda parte, que perdoa nossos erros diários, nossas desobediências, nossas maldades.
Jesus veio revelar que todos podemos ser pessoas melhores, ensinando a amar ao próximo como a si mesmo, respeitar a natureza humana e a natureza em geral.
Podemos ser pessoas realizadas, mais completas, se entendermos que a salvação pregada por Jesus nos torna novas criaturas, capazes de compreender as atitudes das outras pessoas, sem condenar, sem querer o mal, amando e respeitando a vida.
Quando conseguirmos isso, seremos verdadeiros seguidores de Cristo, novas pessoas.
É assim que pretendo ensinar às crianças.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Trinta dias

Dia 27 de maio: hoje teve um incêndio grande na zona sul.
Dia 28 de maio: assisti uma palestra hoje na Escola do Servidor, ministrada por Nivaldo Grande, "Oficina Construa seu sucesso com as ferramentas do coaching", das 9h às 13h, onde ele cutuca quem não tem coragem para sair da zona de conforto.
Dia 29 de maio: fiz minha última aula de violão. Após dez meses com uma aula por semana, só sei reproduzir notas no instrumento. Não toco nada. Não é culpa do professor, só minha, que não me empenhei na lição de casa.
Dia 30 de maio: reunião da Pastoral da Comunicação na Cúria de Santana. Faço meu papel de jornalista ajudando a divulgar as atividades da igreja na região.
Dia 31 de maio: na Paróquia Nossa Senhora da Anunciação, tivemos o encerramento do mês de maio, conhecido como mês mariano, com a coroação de Nossa Senhora por crianças da catequese. E à noite, fui com meu marido para Cotia, festa de aniversário da minha tia. Levamos meu pai e minha mãe de carona, num frio danado, mas o calor humano foi maior.
Dia 1º de junho: domingo frio e dia de ficar em casa. Mas fui com a Luísa e a Marina assistir Malévola, em plena Av. Paulista, no TopCenter, que é Playart, porque o Cinemark não programa sessões legendadas na região da minha casa.
Dia 2 de junho: Minha filha Marina tinha um trabalho da faculdade para imprimir. Eu fiquei uma hora esperando na gráfica e a impressão não saiu. Arquivo muito pesado, alegaram. Tudo bem, ela conseguiu entregar no dia seguinte.
Dia 3 de junho: Trocamos o chuveiro lá de casa.
Um pouco mais de conforto para os dias frios, porque o antigo não estava dando conta.
Dia 4 de junho: não fui trabalhar para poder acompanhar minha mãe em consulta odontológica. Ela está com 72 anos e resolveu colocar próteses. Cirurgia de três horas que exige acompanhante, porque a pessoa sai grogue. Foi programa para o dia inteiro, pois só voltei para casa lá pelas três da tarde.
Dia 5 de junho: Dia de greve parcial do metrô, com o caos na cidade; depois do serviço, fui ao Center Norte, onde combinamos - eu e as meninas - de experimentar o Mc Itália:
Passei pelo supermercado e comprei demais. Pedi à Luísa para ir me ajudar com as sacolas, enquanto esperávamos a Marina. Só que o trânsito estava demais e a Marina ia demorar muito. Compramos os lanches para viagem mesmo e comemos em casa. À noite, fui na última reunião preparatória da quermesse da paróquia.
Dia 6 de junho: sexta fria e molhada, com greve do metrô ainda.
Dia 7 de junho: primeira noite da quermesse. Sou responsável pela organização do bingo, pelo terceiro ano consecutivo. Fui na 25 de março procurar prendas, mas foi dia de greve dos metroviários e de Marcha para Jesus. Trânsito pesado, muita gente na rua, sol... foi difícil.
Dia 8 de junho: Domingo de sol, dia de churrasco na casa da cunhada. Mais tarde, mais uma noite de quermesse e bingo.
Dia 9 de junho: continua a greve dos metroviários. A cidade está um caos, a três dias da abertura da Copa do Mundo de Futebol. Uma viga da construção do monotrilho caiu em plena avenida movimentada. Um operário morreu e dois ficaram feridos.
Dia 10 de junho: depois de quinze dias, continuo gostando do registro aqui. Hoje fui ao dentista, continuar o processo de implante de um dente.
Dia 11 de junho: Por causa da Copa, a mídia está incentivando a comemoração do Dia dos Namorados antecipada para hoje. Por coincidência, vou ao cinema com meu marido, depois de muuuiitos anos, para assistirmos Pulp Fiction, no Cinemark Shopping Santa Cruz.
Dia 12 de junho: Começa a Copa do Mundo de Futebol no Estádio do Corinthians. Feriado na cidade. Fui com minhas filhas assistir o jogo na casa do meu pai, com direito a muita família, bagunça e churrasco na garagem enchendo a casa de fumaça.
Dia 13 de junho: Sexta 13, dia de Santo Antônio, sexta com cara de segunda, segunda feliz porque é sexta. Dia comprido, pois trabalhei e à noite tem missa.
Dia 14 de junho: mais um sábado onde a principal atividade foi ajudar na quermesse da Paróquia Nossa Senhora da Anunciação à noite.
Dia 15 de junho: domingo de preguiça, sem novidade, encerrado com o trabalho no bingo da quermesse.
Dia 16 de junho: hoje frio e nublado, expectativa para o segundo jogo do Brasil na Copa, amanhã.
Dia 17 de junho: mais um jogo da seleção brasileira, contra o México. Vou assistir em casa.
Dia 18 de junho: último dia de trabalho antes das férias. Foi difícil levantar cedo.
Dia 19 de junho: nublado. Principal programa do dia: missa de Corpus Christi a partir de 16h.
Dia 20 de junho: sexta com cara de domingo.
Dia 21 de junho: mais uma invasão de sem teto. Virou notícia porque foi no Portal do Morumbi.
Dia 22 de junho: domingão de expectativa pro jogo de amanhã.
Dia 23 de junho: 85º aniversário do meu pai e jogo do Brasil na Copa = festa em família
Dia 24 de junho: primeiro passeio das férias: Museu do Futebol com a filha Luísa. E ainda passei na Barcelona para comer um folhado, que é obrigatório quando vou ao Pacaembú.
Dia 25 de junho: 30º dia e o post mais comprido que já postei. Hoje fui a uma consulta de Oftalmo. Fico imaginando quando eu o reler no futuro, o que terá realmente ficado marcado na minha vida.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cinquenta anos de idade.

Eu fiz cinquenta anos no dia 15 de março. Foi um sábado, então comecei a comemorar na sexta, levando bolo para o serviço e recebendo por isso vários abraços e felicitações. Pelo Facebook também foram muitos os que me parabenizaram. No sábado ganhei "parabéns a você" no final da missa e benção especial do padre. À noite fui com o marido e filhas comemorar jantando no restaurante Donavilla, na Vila Maria. Ganhei roupas da minha sogra e das filhas.
O plano era viajar com meu marido, que também completou seus 50 em fevereiro. A opção era fazer um festão conjunto. Não fizemos nem uma coisa nem outra. Mesmo assim, comemoramos bastante em família.
É verdade que até outro dia ainda estava comemorando meu aniversário, já que teve festa para os aniversariantes de março na minha sala no final do mês de março. Desde então ensaiei esse post. E ontem já completei mais 50 dias após o meu aniversário. Desculpe o clichê. mas, como passou rápido!
Eu gostei de completar 50 anos. Me sinto ótima. Tudo está bem.
Achei que seria uma postagem tão especial, mas não estou inspirada. Fica só o registro para não passar em branco.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Ser feliz!

 
 
A vida vai passando e todo mundo só quer ser feliz.
O que faz você feliz?
E prá ser feliz, o que você faz?
O Pão de Açúcar perguntou isso centenas de vezes, mas a minha ficha ainda não tinha caído.
As mensagens de fim de ano me fizeram recordar o slogan e finalmente entender as perguntas.
Mas afinal... O que você FAZ prá ser feliz?
Se me perguntassem, assim, de sopetão, a resposta seria superficial até uns dias atrás. Mas agora que eu parei para pensar, acho que tenho uma resposta mais profunda.

Fazer os outros felizes é muito bom. Quando você está feliz, quer que todos à sua volta estejam também. E pode até se incomodar vendo que a pessoa não faz nada. Mas será que ela não está feliz assim?

Estar em harmonia com a família me faz feliz, mas como tudo, às vezes tem altos e baixos.

Fazer aula de violão me faz feliz, mas achei que seria mais fácil, e estou há seis meses martelando as cordas sem muito resultado.

Conhecer lugares me faz feliz. Pode ser uma rua, um restaurante, uma cidade, um país... mas nem sempre a grana permite.

Um dia quente, de sol, me faz feliz. Nenhuma reclamação de calor alheia me tira o sorriso do rosto. Mas sempre tem um dia sem sol.

Dormir bem à noite me faz feliz. Tem quem ache dormir perda de tempo ou atraso de vida. Já eu, concordo com a letra da música "Amor de Índio" que ♫ lembra que o sono é sagrado e alimenta de horizontes o tempo acordado de viver ♫. Mas sempre tem o horário para levantar.

Ser útil me faz feliz. Mas eu nunca perguntei para os que estão por perto "o que faz você feliz".

Ajudar na missa, colaborar com a organização da paróquia, dar uma de jornalista usando o que aprendi na escola para disseminar os ensinamentos da igreja católica, me faz feliz. Mas nem sempre agrada a outros.

Tomar um café, comer um pão de queijo, ou hamburguer, ou qualquer coisa que eu tiver a fim: isso me faz feliz. E aqui, penso na diferença entre ser feliz e estar satisfeito.

Fui ao dicionário* e aprendi que não há diferença: Feliz > que se sente satisfeito, realizado = contente. Também estão nas definições: abençoado, que teve sucesso.

Estou de bem com a vida.



*"feliz", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/feliz [consultado em 07-01-2014].

domingo, 3 de novembro de 2013

Porque escrever?



Escrevo para organizar os pensamentos. Tem ideias que ficam rodando na cabeça da gente, e se a gente não prende elas no "papel", elas ficam indo e voltando, incomodando, pedindo uma atitude.
Também escrevo para registrar o que penso que merece o registro. Para saber que posso encontrar aquele pensamento em outra ocasião. Escrevo para aliviar a cabeça ocupada com tantos pensamentos. Para quem assistiu Harry Potter, gostaria de ter uma cristaleira para guardar as lembranças em frascos, e deixá-las disponíveis para quando eu precisasse usá-las.
Escrevo como um diálogo comigo mesmo, ainda que o blog seja aberto à leitura de outras pessoas. Não espero - na maioria das vezes - nenhum retorno, nenhuma manifestação sobre o que escrevi.
Às vezes penso em uma estória para escrever, mas depois esqueço. E daí penso se teria sido bom anotar na hora ou se realmente não tinha nenhuma importância, por isso foi esquecido. Mas se esqueci, como poderei saber se era relevante? Se fosse importante, estaria indo e voltando, incomodando, pedindo para ser registrada. Como esse post.